sábado, 21 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
A DIFÍCIL TAREFA DE PROMOVER UMA INCLUSÃO ESCOLAR BILÍNGÜE PARA ALUNOS SURDOS
Uma das discussões centrais na área de educação decorre da atual política nacional de educação que preconiza
Entendemos, assim, que apenas por meio da educação bilíngüe os surdos terão possibilidade de uma educação que os respeite em sua particularidade/especificidade lingüística e, portanto, a única que permitirá um agir social de forma autônoma a partir de uma formação digna e de respeito à sua diversidade.
Fonte: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de e LODI, Ana Claudia Balieiro
GT: Educação Especial / n.15
Agência Financiadora: CNPq
Texto para ANPED
Agência Financiadora: CNPq
Texto para ANPED
MPF ABRE INQUÉRITO CIVIL SOBRE A POLÍTICA DA SECADI/MEC PARA OS SURDOS
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO: MPF ABRE INQUÉRITO CIVIL SOBRE A POLÍTICA DA SECADI/MEC PARA OS SURDOS.
PORTARIA Nº 9, DE 30 DE MARÇO DE 2012
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:
... a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;
b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93;
c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;
d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
Instauro o presente INQUÉRITO CIVIL, tendo por objeto, nos termos do art. 4º da Resolução nº 23/2007 do CNMP, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s):
POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS): Ministério da Educação
RESUMO: Apurar possível falta de políticas públicas voltadas aos surdos falantes da língua de sinais brasileira (libras), por parte da Secretaria de Alfabetização, diversidade e inclusão do Ministério da Educação.
Autue-se a presente portaria e o procedimento administrativo que a acompanha como inquérito civil.
Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.
PABLO COUTINHO BARRETO
quinta-feira, 19 de abril de 2012
XI Congresso Latino Americano de Educação Bilingue para Surdos - Peru - 2012
TEMÁTICO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
Líneas Temáticas del Congreso:
Intervención Temprana
Modalidades de educación bilingüe
Tema de la familia: Sorda y Sorda/Oyente
Tecnología en la sociedad sorda
Estudios lingüisticos de las Lenguas de Señas
http://xiclebs2012.blogspot.com.br/
Líneas Temáticas del Congreso:
Intervención Temprana
Modalidades de educación bilingüe
Tema de la familia: Sorda y Sorda/Oyente
Tecnología en la sociedad sorda
Estudios lingüisticos de las Lenguas de Señas
http://xiclebs2012.blogspot.com.br/
II Congresso Iberamericano de Educação Bilíngue Para Surdos - 2012
II Congresso Iberamericano de Educação Bilíngue Para Surdos, que acontecerá entre 24 e 28 de abril em Assunção, no Paraguai.
CONVIDADOS CONFIRMADOS:
ÁREAS TEMÁTICAS:
A) O MODELO BILÍNGUE: UM FRACASSO NÃO
ANUNCIADO
1. O modelo bilíngue na teoria e na prática (1987 – 2012). Expectativas e frustrações;
2. O desenvolvimento de linguagem e a inteligência nas crianças surdas privadas de
uma língua natural; 3. Exceções e paradoxos. Os surdos “exitosos”, a
língua oral e a resiliência.
B) A LÍNGUA ESCRITA: A SEGUNDA PERNA DO
MODELO QUE CONTINUA MANCA
1. Aprender a ler em um sistema alfabético: missão impossível? Alfabetização, consciência
fonológica, letramento;
2. A língua escrita na sociedade. Telefonia celular e Internet: o que os surdos leem e o que não
leem?
3. A língua escrita na escola. A obstinação pedagógica. A leitura e a escrita ocupando o
vazio deixado pela língua oral;
4. Por que os surdos “devem” aprender a ler?
5. Leitura informativa e leitura formativa. A dimensão literária e o pensamento metafórico.
C) A LÍNGUA DE SINAIS: PASSADO, PRESENTE E
FUTURO
1. A língua de sinais: inacessível aos ouvintes?
2. A comunicação com ouvintes: quem tem interesse em falar com os surdos?
3. A interpretação: comédia ou martírio?
4. O status atual das línguas de sinais: quem, onde e quando ela é usada? E de que se fala?
5. A língua de sinais: uma língua ameaçada de extinção?
D) A COMUNIDADE DE SURDOS
1. A incapacidade: alternativa “ouvintista” à concepção socioantropológica da surdez?
(1a) A negação da diferença: “Os surdos podem fazer qualquer coisa, menos ouvir”;
(1b) A negação da diferença: surdos, cegos, deficientes físicos e deficientes mentais: todos
juntos ao seio benevolente da “incapacidade”; 2. A comunidade de surdos: uma comunidade de
não capacitados?
3. Etnicidade e surdez: um povo fictício sem território e sem história? Ou uma nação que
defende sua língua e sua cultura como luta por sua sobrevivência?
4. Os membros da comunidade (4a) Surdos x surdos: separados pela cultura? (4b) Os CODAs: membros natos ou intrusos dissimulados?
(4c) Os hipoacúsicos: sorte ou desgraça?
(4d) A hipoacusia: realidade sociocultural ou constructo clínico? O que entendem e o que
não entendem os hipoacúsicos? O desenvolvimento de linguagem dos
hipoacúsicos na língua oral.
E) OS SURDOS FRENTE AO SEU DESTINO
1. Um mundo sem surdos? O sonho eugênico de Alexander G. Bell;
2. A inclusão escolar;
3.Os implantes cocleares;
4. A manipulação genética;
5. O sentido da luta pela causa dos surdos;
6. Pela emancipação dos surdos!
Para maiores informações acesse a página do evento no Facebook (aqui).
CONVIDADOS CONFIRMADOS:
- KRISTINA SVARTHOLM (Suécia)
- CARLOS SÁNCHEZ (Venezuela)
- PEPI CEDILLO (Surda, Espanha)
- ANA LODI (Brasil)
- PILAR FERNÁNDEZ VIADER (Espanha)
- ROBERT JOHNSON (USA)
- BENOIT VIROLE (França)
- PAULA BOTELHO (Brasil)
- MERCEDES OBREGÓN (México)
- SILVANA VEINBERG (Argentina)
- BORIS FRIDMAN (México)
- LEONARDO PELUSO (Uruguai)
- ROCÍO CABEZAS (Equador)
ÁREAS TEMÁTICAS:
A) O MODELO BILÍNGUE: UM FRACASSO NÃO
ANUNCIADO
1. O modelo bilíngue na teoria e na prática (1987 – 2012). Expectativas e frustrações;
2. O desenvolvimento de linguagem e a inteligência nas crianças surdas privadas de
uma língua natural; 3. Exceções e paradoxos. Os surdos “exitosos”, a
língua oral e a resiliência.
B) A LÍNGUA ESCRITA: A SEGUNDA PERNA DO
MODELO QUE CONTINUA MANCA
1. Aprender a ler em um sistema alfabético: missão impossível? Alfabetização, consciência
fonológica, letramento;
2. A língua escrita na sociedade. Telefonia celular e Internet: o que os surdos leem e o que não
leem?
3. A língua escrita na escola. A obstinação pedagógica. A leitura e a escrita ocupando o
vazio deixado pela língua oral;
4. Por que os surdos “devem” aprender a ler?
5. Leitura informativa e leitura formativa. A dimensão literária e o pensamento metafórico.
C) A LÍNGUA DE SINAIS: PASSADO, PRESENTE E
FUTURO
1. A língua de sinais: inacessível aos ouvintes?
2. A comunicação com ouvintes: quem tem interesse em falar com os surdos?
3. A interpretação: comédia ou martírio?
4. O status atual das línguas de sinais: quem, onde e quando ela é usada? E de que se fala?
5. A língua de sinais: uma língua ameaçada de extinção?
D) A COMUNIDADE DE SURDOS
1. A incapacidade: alternativa “ouvintista” à concepção socioantropológica da surdez?
(1a) A negação da diferença: “Os surdos podem fazer qualquer coisa, menos ouvir”;
(1b) A negação da diferença: surdos, cegos, deficientes físicos e deficientes mentais: todos
juntos ao seio benevolente da “incapacidade”; 2. A comunidade de surdos: uma comunidade de
não capacitados?
3. Etnicidade e surdez: um povo fictício sem território e sem história? Ou uma nação que
defende sua língua e sua cultura como luta por sua sobrevivência?
4. Os membros da comunidade (4a) Surdos x surdos: separados pela cultura? (4b) Os CODAs: membros natos ou intrusos dissimulados?
(4c) Os hipoacúsicos: sorte ou desgraça?
(4d) A hipoacusia: realidade sociocultural ou constructo clínico? O que entendem e o que
não entendem os hipoacúsicos? O desenvolvimento de linguagem dos
hipoacúsicos na língua oral.
E) OS SURDOS FRENTE AO SEU DESTINO
1. Um mundo sem surdos? O sonho eugênico de Alexander G. Bell;
2. A inclusão escolar;
3.Os implantes cocleares;
4. A manipulação genética;
5. O sentido da luta pela causa dos surdos;
6. Pela emancipação dos surdos!
Para maiores informações acesse a página do evento no Facebook (aqui).
Jornada de Educação Especial - UNESP/2008
Maurem A. Abreu dos Santos
Apresentação de poster na Unesp _ Jornada de Educação Especial- em maio/2008 -
"A realidade de alunos no contexto de sala de aula na educação infantil"
III Encontro-Serviço de apoio pedagógico especializado - 2009
Maurem A. Abreu dos Santos
Apresentação de poster na Usp - em maio/2009 - "A sala de recursos no contexto da formação de professores em HTCs: subsídios para a educação de surdos."
III Encontro-Serviço de apoio pedagógico especializado: contribuições para a educação inclusiva, na Feusp - USP. maio de 2009.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Câmara aprova criação do Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais - 2012
Leonardo Prado
Guimarães retirou do texto a obrigatoriedade de entidades realizarem eventos na data.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (17), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6428/09, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a ser celebrado anualmente no dia 24 de abril.
O relator, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) defendeu a constitucionalidade da proposta. Ele retirou, no entanto, o dispositivo do texto original que obrigava entidades públicas e privadas a promoverem, nessa data, eventos com a finalidade de valorizar a conquista da liberdade de expressão gesto-visual das pessoas surdas. "Isso violaria o princípio da separação dos poderes, que é uma cláusula pétrea", explicou o relator.
O projeto segue agora para o Senado, exceto se houver recurso para que seja votado pelo Plenário da Câmara.
* Matéria atualizada às 18h12.
Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/414901-CAMARA-APROVA-CRIACAO-DO-DIA-NACIONAL-DA-LINGUA-BRASILEIRA-DE-SINAIS.html
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Reestruturação das Escolas Especiais de São Paulo (rede municipal) - 2011 e 2012
A língua de sinais é a base da constituição dos sujeitos surdos e, ao ser assumida nos espaços educacionais para a instrução e comunicação, o desenvolvimento e desempenho dos alunos são significativamente melhores. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Educação começou a planejar em 2007 a reestruturação das EMEEs, tendo como foco a organização curricular na perspectiva bilíngue, com produção de material pedagógico específico – entre eles as Orientações Curriculares e Expectativas de Aprendizagem em Libras e em Língua Portuguesa para Pessoa Surda –, formação dos profissionais e definição de novos critérios de avaliação.
As novas Escolas Bilíngues contarão com professores especialistas, Instrutores de Libras que ensinarão a língua de sinais para alunos, professores, pais e comunidade, e Intérpretes e Guia Intérpretes de Libras que mediarão a comunicação. Além disso, como a Educação Bilíngüe é baseada também na Pedagogia Visual, a Secretaria investe na aquisição de recursos que favorecem a ‘visualidade’ das atividades, como câmeras de filmagem e aparelhos multimídia e de projeção.
Quase 1,3 mil estão matriculados nas escolas que passam a ser bilíngues, entre eles crianças, adolescentes, jovens e adultos com surdez, surdez com outras deficiências associadas e surdocegueira. A opção pelo tipo de atendimento continua sendo da família, que poderá matricular o aluno em uma Escola Bilíngue , em uma Escola-Pólo – que é uma escola regular, inclusiva bilíngüe, que contará com a mesma estrutura para o atendimento ao surdo, e continuará atendendo também alunos ouvintes – ou em uma escola regular.
Fonte da notícia: