terça-feira, 20 de novembro de 2012

Revista POLIFONIA - Resumo em Libras



A Revista POLIFONIA da UFMT está recebendo artigos com resumos em Libras gravados em vídeos.

difusão da LIBRAS também em pesquisas.

http://www.periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/585/530

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

V CBEE - Lançamento de Livro

Letramento, bilinguismo e educação de surdosAna Claudia B. Lodi et al.(Orgs.)


Historicamente, a educação dos surdos é um tema inquietante. As propostas educacionais, mesmo tendo por objetivo propiciar o pleno desenvolvimento dos alunos surdos, resultam em uma série de limitações no cotidiano escolar, levando, mesmo os que chegam ao final do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a não dominarem satisfatoriamente a leitura e a escrita ou a não apresentarem o domínio acadêmico esperado ao final desses cursos. Esse panorama passou a ser debatido mais intensamente nas duas últimas décadas pelos autores que compõem essa publicação, a partir de uma profunda análise sobre os pressupostos norteadores das práticas pedagógicas, muitas vezes subordinadas às direcionadas aos ouvintes. Seus estudos advogam a implantação de uma educação bilíngue para surdos nas escolas, defendendo o direito linguístico de a pessoa surda ter acesso aos conhecimentos sociais e culturais em uma língua na qual tenha domínio, respeitando-se a sua cultura e a sua identidade, em paralelo ao ensino efetivo da língua portuguesa e com educadores habilitados para essa tarefa. Os textos desta publicação podem ser pensados como um caminho que vem sendo construído, passo a passo, nessa direção. Os capítulos articulam-se e complementam-se, evidenciando, em sua sequência, um pensamento em evolução em termos das concepções sobre o sujeito surdo, as comunidades surdas, a aprendizagem da leitura e da escrita da língua portuguesa na sua interface com a Libras e o papel dos tradutores/intérpretes Libras no contexto escolar. Buscam os autores, em uníssono, desvelar concepções e processos embasados na pedagogia da diversidade, tendo em vista uma proposta educacional para os surdos de inserção no espaço da sala de aula regular, mas de forma que venham a ser respeitados em sua condição linguística e, principalmente, em seu modo peculiar de ser no mundo.


SUMÁRIO:
Apresentação
Ana Claudia Balieiro Lodi

Letramento e surdez: um olhar sobre
as particularidades do contexto educacional
Ana Claudia Balieiro Lodi
Kathryn Marie Pacheco Harrison
Sandra Regina Leite de Campos

Surdos: um debate sobre letramento e minorias
Ottmar Teske

As minorias: como são produzidas?
E o letramento?
O letramento, as minorias e o movimento
que esses podem provocar nas relações sociais
O que acessam as minorias?
Os perigos centrados no debate sobre as minorias
sem a participação dessas
Alternativas encontradas no campo dos Estudos Surdos
e das minorias
Os Estudos Surdos e as diferenças
Conclusão: uma síntese dos sete pontos apresentados

Multiculturalismo e surdez:
respeito às culturas minoritárias
Celeste Azulay Kelman

Surdez: uma particularidade cultural
Escola: instituição aberta à diversidade
Bilinguismo e multiculturalismo: duas perspectivas

Projetos educacionais para alunos surdos
Kátia Regina de Oliveira Rios Pereira Santos

A problemática da educação para surdos na escola
Escola especial ou escola regular: um dilema necessário
Diretrizes norteadoras para propostas educacionais

A representação social da surdez:
entre o mundo acadêmico e o cotidiano escolar
Angela Carrancho da Silva

O professor como mediador
Em respeito à singularidade do surdo
O papel indispensável do mediador

O (não) ser surdo em escola regular:
um estudo sobre a construção da identidade
Fabiana Martins Rodrigues Soares


A pedagogia da diferença para o surdo
Gisele Maciel Monteiro Rangel
Marianne Rossi Stumpf

A diferença surda
Nós, surdos, como diferença para nossos alunos surdos
As lutas culturais dos alunos surdos
O modelo de formação do professor surdo
A trajetória na construção da formação do professor surdo
Considerações acerca de professores da atuação
de professores surdos
Conteúdos que devem fazer parte do currículo
de formação do professor
O que deve levar em conta uma proposta curricular?
Aspectos que devem fazer parte da formação
do professor surdo em termos da língua de sinais
Desafios do sistema educacional em termos
da educação dos surdos

Concepções de leitura e de escrita
na educação de surdos
Lodenir Becker Karnopp
Maria Cristina da Cunha Pereira


Encontros e desencontros da língua escrita
Liliane Ferrari Giordani

A língua escrita na escola: uma relação impossível?
Encontros com a língua escrita nas pesquisas
A língua escrita, narrativas e representações culturais:
o tema da pesquisa proposta
Da alfabetização ao conceito de letramento

Práticas de leitura e escrita entre os surdos
Lodenir Becker Karnopp

Registros, depoimentos, denúncias
Sobre a relação entre língua e identidade
Varrendo ilusões

A escrita como fenômeno visual
nas práticas discursivas de alunos surdos
Zilda Maria Gesueli

A presença da imagem nas práticas discursivas
Letramento na surdez: um processo multimodal?
Considerações finais

O “BI” em bilinguismo na educação de surdos
Ronice Müller de Quadros

Bi(multi)linguismo em meio a tantos desencontros
O “bi” em bilinguismo: o ensino tardio nas escolas brasileiras
Uma educação bilíngue linguística e culturalmente adititiva?

Bilinguismo e surdez: a evolução dos conceitos
no domínio da linguagem
Eulalia Fernandes
Claudio Manoel de Carvalho Correia

O conceito de signo: visão tradicional
Signo: implicações no desenvolvimento cognitivo
A linguagem e os processos mentais
O processo de maturação cognitiva
Aquisição e desenvolvimento da linguagem pelos surdos
A língua de sinais como primeira língua

Língua de sinais e língua portuguesa:
em busca de um diálogo
Lodenir Becker Karnopp

O contexto social em que a leitura e a escrita estão inseridas
Os processos e práticas da produção textual
O propósito (objetivo) da produção
A relação entre aquele que produz um texto
e aquele que o interpreta
Questões da identidade daquele que produz um texto
Conclusão

Papel da língua de sinais na aquisição da escrita
por estudantes surdos
Maria Cristina da Cunha Pereira


O Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (ILS)
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda

Interpretação/tradução: história, limites e possibilidades
Traduzir versus interpretar
Aspectos linguísticos, culturais e situacionais
Diferenças entre o traduzir e o interpretar
Compreender as ideias para além da palavra
Legislação sobre a Libras e suas
implicações para a atuação do intérprete
Os ILS e a escola para os surdos
ILS no Brasil
A formação de intérpretes
O Intérprete Educacional (IE)

Alunos surdos e experiências de letramento
Maria Cecília Rafael de Góes
Dulcéria Tartuci

Relato 1
Relato 2
Ocupação do lugar de aluno, a simulação de ser aprendiz
e os rituais de sala de aula
Considerações finais

Inclusão escolar de surdos: o dito e o feito
Niédja Maria Ferreira de Lima

Inclusão: reflexões a partir do discurso oficial
Currículo: a importância do outro na perspectiva dos Estudos Culturais
A pesquisa: considerações metodológicas
Síntese do perfil dos participantes
Surdez e currículo
Diferentes olhares sobre a surdez
O currículo expresso sob diferentes perspectivas

O direito dos surdos à educação
(um estudo com jovens de 14 a 22 anos)
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Joelma Remigio de Araújo
Filippe Paulino Soares

Introdução
Considerações sobre a inclusão e a educação de surdos
A alteridade e a ressignificação das práticas pedagógicas
Situando a pesquisa
As práticas pedagógicas face à presença de surdos
Relação professor-aluno
Indiferença à Libras
A construção do discurso da exclusão
A pseudoaceitação da diferença
O discurso dos professores sobre situações de inclusão
Reflexões finais

O Intérprete de Língua de Sinais (ILS)
no ensino médio
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Filippe Paulino Soares

O caminho da pesquisa
A atuação do Intérprete de Língua de Sinais (ILS)
O posicionamento/local do ILS em sala de aula
A relação entre intérpretes, professores e estudantes surdos
Considerações finais

V CBEE - Lançamento de Livro


Monica  Astuto Lopes Martins e Cristina Broglia Feitosa de Lacerda publicam artigo em livro lançado no V CBEE.

Capítulo 19 da obra: Educação Bilíngue: o professor e sua prática em sala de aula com alunos surdos.

Cristina Lacerda e Mônica Astuto



V CBEE - Lançamento de Livros




Neiva de Aquino Albres e Vania de Aquino Albres Santigo publicaram Ensaio no livro Contrapontos da Educação Especial organizado pela professora Fátima Denari.

Ensaio
Educação Bilíngue: respeito à especificidade linguística dos alunos surdos

Editora Pedro & João
http://www.pedroejoaoeditores.com.br/noprelo

domingo, 18 de novembro de 2012

V CBEE - Acessibilidade e Mesas sobre Educação de surdos

 
Abertura do Evento - Hino Nacional em Libras
 
 
Interpretação Simultânea de todas as atividades em que participantes surdos estivessem presentes.
 
 
 
 
 
Mesa Redonda 2- DIDÁTICA/METODOLOGIA DE ENSINO NO ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Anfiteatro Bento Prado (Área norte)
Coordenação: Drª. Gerusa Ferreira Lourenço
  • Profª. Drª. Cristina B. Feitosa de Lacerda (UFSCar)
  • Profª. Drª. Anna Maria Lunardi Padilha (UNIMEP - Piracicaba)
  • Profª. Drª. Adriana Lia Friszman Laplane (UNICAMP)
Professora Cristina Lacerda proferindo a palestra: O registro em Libras e as práticas pedagógicas na Educação de Surdos
Marcus Vinícius Nascimento interpretando para os surdos presentes
 
Vanessa Martins fazendo a interpretação de Libras para português




Mesa Redonda 5- O DESAFIO DE ENSINAR PORTUGUÊS PARA ESTUDANTES SURDOS: INTERFACES LIBRAS/PORTUGUÊS
Sala 17 do AT 1 (Área sul)
Coordenação: Drª.Keika Inouye
  • Profª. Drª. Ana Claudia Balieiro Lodi (USP-RP)
  • Profª. Drª. Audrey Gesser (UFSC)
  • Profª. Drª. Sandra Patrícia de Faria do Nascimento (UnB)


Intérpretes do Evento:
 
Lara Ferreira dos Santos
Neiva de Aquino Albres
Vânia de Aquino Albres Santiago
Anderson Marques Silva
 
Diléia Aparecida Martins
Hélio Fonseca de Araujo
Marcus Vinícius Nascimento
Renato Rodrigues

V CBEE - MINICURSOS


TÍTULO: A relação entre Professor e Intérprete de Libras: Práticas pedagógicas e atuação em parceria.

PROPONENTE: Lara Ferreira dos Santos E Vânia de Aquino Albres Santiago

PÚBLICO ALVO: Professores, intérpretes de Libras, gestores educacionais, alunos dos cursos de licenciatura.

EMENTA: Funções e papéis do Intérprete de Libras. O Intérprete Educacional. A Libras no contexto da Educação Inclusiva. Práticas de interpretação em sala de aula. Práticas pedagógicas que favorecem a atuação do intérprete. Parceria professor-Intérprete.

 

TÍTULO: Identidade, Diferença e Espaços Sociais em Tempos de Inclusão

PROPONENTE: Camila Pavaneti Batista, Priscila Fracasso Caetano, Silvany Ellen Risuenho Brasil

PÚBLICO ALVO: Estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais interessados na temática relativa à diferença e à diversidade.

EMENTA: A constituição do conceito de igualdade e diferença em suas bases sociais. Efeitos dos processos de exclusão social. Diversidade e inclusão escolar. Compreensão da pessoa com deficiência e reprodução social da identidade e da diferença nos espaços escolares.
FOTO


 
TÍTULO: Interpretação de Metáforas da Língua Brasileira de Sinais para o Português


PROPONENTE: Neiva de Aquino Albres E Maurem A. Abreu dos Santos

PÚBLICO ALVO: Aprendizes de Libras de nível avançado, tradutores/intérpretes de Libras e português.

EMENTA: Significado e sentido; Metáforas conceituais; Iconicidade, metonímia e metáforas em línguas de sinais; Tradução de metáforas e expressões linguísticas da Libras

V CBEE - Comunicação oral - PROFESSOR SURDO: MEDIADOR DA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NA VIRADA DAS PRÁTICAS BILÍNGUES





PROFESSOR SURDO: MEDIADOR DA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NA VIRADA DAS PRÁTICAS BILÍNGUES

Mônica Astuto Lopes Martins


Professora do Município do Rio de Janeiro – Instituto Municipal Helena Antipoff (IHA)


Mestre em Educação pela UNIMEP-SP
Eixo Temático: 20- Surdez
Categoria: Comunicação



RESUMO:



Este artigo propõe reflexões sobre o papel do professor surdo e das estratégias utilizadas por ele junto a alunos surdos, durante o processo dialógico de letramento bilíngue e construção de conhecimentos por meio de uma língua compartilhada. O principal interesse reside em sua atuação como responsável pela formação integral do aluno surdo, utilizando a língua de sinais como língua de instrução no processo de desenvolvimento da linguagem enquanto atividade constitutiva do sujeito, que se realiza nas interações e na qual o professor surdo tem um papel central na mediação e no entrelaçamento dos signos, dos enunciados no processo de construção de sentidos e na compreensão dos conceitos, também marcados nas práticas escolares pela língua portuguesa, sua segunda língua. Baseado na perspectiva histórico-cultural (Vygotski,2001) e enunciativo-discursiva (Bakhtin,1995,1992), os dados coletados na pesquisa realizada em um grupo de crianças surdas (na idade de 8-10 anos) matriculados no ensino fundamental de uma escola pública de um município de grande porte, com filmagens/videogravações e transcrição analítica desses dados, das interlocuções e das ações de ensinar, assim como as descobertas e os modos de apreensão dos conteúdos trabalhados em sala de aula pela criança surda, por meio da LIBRAS, evidenciaram-se episódios interativos nos quais os enunciados produzidos por ambos, remetem à uma virada das práticas educacionais num contexto bilíngue diante das significações construídas, que resultaram num “olhar” para a própria prática, compreendendo o quanto é importante um olhar diferenciado mais focado na prática bilíngue e nas relações metalinguísticas entre os processos de ensino-aprendizagem de primeira (LIBRAS) e segunda língua (Português) pelo aluno surdo, para
descobrir-se as necessidades e possibilidades de diferentes leituras e interpretações.



Palavras-chave: Professor Surdo, educação bilíngue, língua de sinais, construção de conhecimentos

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - FAZENDO ARTE: EXPERIÊNCIAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA BILÍNGUE PARA SURDOS E OUVINTES



FAZENDO ARTE: EXPERIÊNCIAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA BILÍNGUE PARA SURDOS E OUVINTES

Vanessa Regina de Oliveira MartinsUNICAMP/ Prefeitura Municipal de Campinas

Juliana Carvalho Bertho - Prefeitura Municipal de Campinas

Patrícia Regina Infanger Campos - Prefeitura Municipal de Campinas Cristina Broglia Feitosa de Lacerda Universidade Federal de São Carlos/ UFSCAR

RESUMOO presente trabalho objetiva trazer vivências de um projeto de educação bilíngue para surdos e ouvintes desenvolvido na Rede Municipal de Campinas. Adentraremos em aspectos singulares que enfatizam estratégias e fazeres na disciplina de Arte e, em suas transversalidades com outras disciplinas. O recorte deste trabalho se deu na proposta de construção de uma "pedagogia visual" para surdos. A narrativa-experiência será usada como produção e circulação de saberes, na possível (re)apropriação de novas práticas. Pela necessidade real da escola – a presença de surdos – a professora de Arte (uma das autoras) vem estabelecendo estratégias comunicativas interessantes para alunos surdos. Portanto, serão trazidas singularidades e angústias do cotidiano escolar; propostas visuais; e, algumas produções de alunos surdos no decorrer do primeiro semestre de 2012. O intuito é o de mostrar como o contato com a diferença, ou seja, o encontro com o outro propicia (quando há escuta) uma movimentação importante no planejamento da aula. Gilles Deleuze (1992, 2010) e Michel Foucault (1979, 2006) serão os balizadores teóricos na noção-conceito do aprender, do encontro e do acontecimento como movimento propiciado no corpo e nas práticas dos sujeitos, marcando as reformulações singulares, do sujeito-professor, e de sua aula. Tal perspectiva tenciona a constituição da estética da existência, na reinvenção de si, das aulas, para a (re) construção de uma proposta ética consigo e com o outro.

PALAVRAS-CHAVE: Educação de Surdos. Diferença. ARTE de si.


Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunciação oral - FORMAÇÃO E TRABALHO DOCENTE DE PROFESSORES SURDOS PARA O ENSINO DE LIBRAS COMO LÍNGUA MATERNA



FORMAÇÃO E TRABALHO DOCENTE DE PROFESSORES SURDOS PARA O ENSINO DE LIBRAS COMO LÍNGUA MATERNA

 

Neiva de Aquino Albres

- CNPq 

Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR 

Programa de Pós Graduação em Educação Especial

 

Eixo 20 - Surdez / Deficiência auditiva 

Comunicação oral

 

Resumo:

O reconhecimento da Libras como língua natural e como língua da comunidade surda brasileira é recente. O seu ensino para surdos como componente curricular e a formação de professores para este fim também o são. Este trabalho está focado na reflexão sobre a formação inicial de professor de Libras como língua materna no curso Letras Libras desenvolvido na modalidade a distância. Optamos pelo método dialético, usando o procedimento de grupo focal reflexivo com cinco professores recém formados (2010) da primeira turma do curso Letras Libras. Analisamos os discursos enunciados neste espaço coletivo a partir dos indicadores do que foi prescrito ou informado para as ações destes professores, as exigências em relação aos saberes específicos dos surdos professores de Libras como língua materna. Finalmente, com base na abordagem histórico-crítica, exploramos uma alternativa de formação baseada na práxis formativa, teoria e participação na prática social. Apontamos mudanças para a formação e ação desse professor, a caminho da educação bilíngue para surdos.

Palavras-chave: formação do professor; Libras, língua materna; prática social.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

 

V CBEE - Comunicação oral - Acesso, ingresso e permanência de estudantes surdos em Instituições de Educação Superior

Acesso, ingresso e permanência de estudantes surdos em Instituições de Educação Superior: desafios para a implementação da política educacional inclusiva e bilíngue.


Profa. Dra. Cristina Broglia Feitosa de Lacerda

Programa de Pós-Graduação em Educação Especial, UFSCar.

Profa. Ms. Diléia Aparecida Martins

Secretaria de Educação, Pref. Municipal de Campinas.

Departamento de Ciências Humanas e Educação, UFSCar.


Eixo temático: 1 - Alunos com necessidades especiais no ensino superior

Categoria: Comunicação

Resumo

 O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a política de educação inclusiva-bilíngue e o acesso do estudante surdo ao ensino superior. Fundamenta-se no referencial teórico no campo da educação especial na educação superior. Aborda a perspectiva do acesso e permanência a partir de
Ceretta e Fernandes (2008), no que tange a educação de surdos contempla as questões de linguagem e escolarização de Lacerda (2006) e Lodi (2006). A abordagem metodológica utilizada é a pesquisa qualitativa para investigação de um campo que envolve as ciências humanas e sociais (GIL, 1999). Para a construção dos dados utilizou-se de dados estatísticos disponibilizados pela Secretaria de Educação Especial e pelo Censo Superior, os quais permitiram identificar propostas e serviços educacionais disponíveis às pessoas surdas, investimento e aplicação de recursos públicos. Os resultados da pesquisa revelam que as ações educacionais destinadas ao sucesso de estudantes surdos no ensino fundamental e médio, fase que antecede e direciona o estudante a educação superior, não são bem sucedidas. Os poucos estudantes que ingressam no ensino superior se deparam com instituições minimamente preparadas o que revela a necessidade de investimento do setor público.

Palavras-chave: acessibilidade; educação superior; educação de surdos.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - Atendimento Educacional Especializado para o aluno com surdez



Atendimento Educacional Especializado para o aluno com surdez: uma discussão a partir dos dados do Censo Escolar

Taísa Grasilela Liduenha Gonçalves

Doutoranda em Educação Especial UFSCar/PPGEEs

Bolsista do Observatório da Educação - CAPES


Raquel Elizabeth Saes Quiles

Doutoranda em Educação Especial UFSCar/PPGEEs

Professora Assistente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)


Juliana Vechetti Mantovani

Doutoranda em Educação Especial UFSCar/PPGEEs.

Bolsista FAPESP

Eixo temático: Sudez/Deficiência Auditiva

Modalidade: Comunicação oral


Resumo
O presente texto tem o objetivo de possibilitar algumas discussões sobre o atendimento educacional especializado (AEE) ofertado aos alunos com surdez matriculados na rede regular de ensino. Para tanto, apresentamos dados do AEE direcionados aos alunos com necessidades educacionais especiais, por tipo de atendimento, para posteriormente aprofundarmos nossas análises na frequência do atendimento direcionado especificamente ao aluno com surdez. O período analisado se concentra nos anos de 2009 e 2010. Os dados foram coletados por meio dos Microdados do Censo Escolar da Educação Básica disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Esperamos, com este estudo, problematizar o acesso, a frequência e o aprendizado que o atendimento educacional especializado tem ou não proporcionado aos alunos com necessidades educacionais especiais, especialmente aos alunos com surdez.
Palavras-chave: Atendimento educacional especializado. Indicadores sociais. Aluno com surdez.  Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM POR CRIANÇAS SURDAS



AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM POR CRIANÇAS SURDAS: DESAFIOS DA ESCOLA INCLUSIVA

Sheyla Cristina Araujo Matoso SILVA1

Raquel Elizabeth Saes QUILES2

Eixo temático: Surdez/deficiência auditiva

Comunicação


Resumo
O presente trabalho propõe uma discussão sobre o acesso e a interação de crianças surdas com a Língua Brasileira de Sinais- Libras, bem como abordar as possibilidades dessa interação frente à atual proposta educacional para esse alunado. Sabemos que muitos foram os avanços no que se refere a aspectos legais, porém encontramos ainda muitas lacunas com relação a direcionamentos para o ensino efetivo desses. Muitas crianças surdas chegam a escola sem o conhecimento da Libras, denominada e asseverada pelas próprias legislações como primeira Língua, ocasionando dificuldades decorrentes dessa falta no cotidiano escolar. A partir disso, levantamos alguns questionamentos, dentre eles: como adquirir a Língua sem a interação, ainda na primeira infância, com os outros utentes da mesma? Isso resultaria em crianças, jovens e adultos, muitas vezes, alheios a questões específicas de sua própria Língua? No intuito de desvelar as práticas educativas em uso, propomos um contraponto ou análise entre a legislação vigente e os princípios de inclusão e educação de crianças surdas. Para tanto nos debruçamos em estudos e pesquisas que versam sobre essa temática e elencamos como autores que corroboraram para nossa pesquisa, como Botelho (2005), Góes (1996), Goldfield (2002), Geraldi (1997), Lacerda (2006), Sacks (1998), Quadros (2004), dentre outros pesquisadores. Ansiamos através desse trabalho ampliar e questionar concepções acerca do processo de aquisição da linguagem na educação infantil, de modo a colaborar com possíveis direcionamentos e encaminhamentos futuros.
PALAVRAS-CHAVE: Aluno surdo. Aquisição da linguagem. Libras.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - ESCOLAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL



ESCOLAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DO PÚBLICO E DO PRIVADO A PARTIR DOS INDICADORES SOCIAIS

Raquel Elizabeth Saes Quiles

Doutoranda em Educação Especial (UFSCar/PPGEEs)

Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)


Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves

Doutoranda em Educação Especial (UFSCar/PPGEEs)

Bolsista do Observatório da Educação - CAPES

Eixo temático: Políticas educacionais para pessoas em situação em deficiência

Modalidade: Comunicação oral

Resumo Este trabalho tem como objetivo identificar e analisar as escolas de Educação Especial no Brasil a partir de suas dependências administrativas. O estudo teve como base os microdados do Censo da Educação Básica disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que possibilitaram uma análise das escolas (regulares e especiais) a partir das dependências administrativas (federal, estadual, municipal e privada). Os resultados indicam: concentração de escolas especiais privadas, escolas da rede regular sob o domínio do poder municipal e redução no número de escolas em todas as modalidades de ensino no Brasil. Verificamos, a partir dos dados, que o Estado está apresentando uma desresponsabilização pelas escolas da Educação Básica no país.

Palavras-chave:  Educação Especial. Escola. Dependência administrativa.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - O INTÉRPRETE EDUCACIONAL NOS MOMENTOS DE INTERLOCUÇÃO



O INTÉRPRETE EDUCACIONAL NOS MOMENTOS DE INTERLOCUÇÃO: EXPERIÊNCIA EXITOSA EM UM CENÁRIO BILÍNGUE

Autora:
Karen Santos Lopes, UFSCar, Universidade Federal de São Carlos.

Orientador:
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, UFSCar, Universidade Federal de São Carlos.

Centro de Educação e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia.

Eixo Temático: Surdez/Deficiência Auditiva  
Categoria: Comunicação Oral


RESUMO Diante da atual discussão acerca da proposta inclusiva para a educação de surdos, a presença do intérprete de Libras (ILS) nos ambientes educacionais é assegurada como tentativa de garantir a esses alunos a transmissão, em uma língua gesto visual, dos conteúdos veiculados pelos professores ouvintes. No entanto, sua atuação profissional ainda vem galgando espaço pela inserção e reconhecimento. Esses profissionais são de fundamental importância na transmissão do conhecimento ao aluno surdo e também nas trocas de informações e estratégias junto aos demais profissionais da escola, O presente estudo objetiva discutir a participação do intérprete educacional (IE) em um espaço educacional bilíngue, para isso foram analisados alguns momentos vivenciados pela autora durante seu período de estágio, chamado de "interlocução". Os dados foram registrados por meio de um diário de campo. As análises se embasaram na abordagem materialista dialética, permitindo notar o interprete não como um objeto de reprodução, mas como um sujeito ativo nessa dialogia. Conclui-se que a participação dos ILS dentro do cenário educacional é indiscutível, uma vez que tem mostrado serem interlocutores das necessidade/singularidades dos surdos, e serão muitas vezes por meio deles que o professor atentará à suas estratégias, promovendo meios mais adequados para a aprendizagem de tais alunos.
Palavras Chaves: Educação Especial, Surdez e Intérprete Educacional.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.


V CBEE - Comunicação oral - Educação Inclusiva e Bilíngue para surdos



 

Educação Inclusiva e Bilíngue para surdos: ensino de Libras e construção de identidade em evidência

Lara Ferreira dos Santos

Universidade Federal de São Carlos

Programa de Pós Graduação em Educação Especial


Guilherme Silva de Oliveira

Universidade Federal de Santa Catarina
Eixo temático: surdez/deficiência auditiva

 
Categoria: comunicação


RESUMO Em virtude da atual Política Nacional de Educação (BRASIL, 2001) e dos documentos recentes em favor da Língua Brasileira de Sinais - Libras (BRASIL, 2002) e da educação de surdos (BRASIL, 2005), a inclusão educacional bilíngue para surdos ganhou grande destaque nas discussões recentes. Neste contexto surge o instrutor surdo, profissional responsável pelo ensino da Libras aos alunos surdos, bem como aspectos concernentes à surdez, como cultura e identidade. Este estudo objetivou apresentar e discutir o desenvolvimento de linguagem e Libras, e também aspectos identitários e culturais, em espaço destinado ao ensino da Libras para alunos surdos adolescentes, incluídos em uma escola de Ensino Fundamental (anos finais) com um Programa de Educação Bilíngue. Destacam-se também aspectos relevantes da atuação do instrutor surdo neste espaço. Para tal, foram realizadas filmagens e registro escrito das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2011. As análises, ancoradas nos preceitos da abordagem histórico-cultural e nas pesquisas desenvolvidas por Vigotski (2007, 2008), visaram a discussão dos processos de aprendizagem e as transformações deste grupo no referido período. Os resultados indicaram que um ensino contextualizado e práticas que contemplam, além do ensino da Libras, aspectos identitários e culturais, favorecem o aprendizado e trazem resultados positivos para a constituição dos surdos como sujeitos.
Palavras-Chave: Libras; Inclusão Educacional; Instrutor surdo.
Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Comunicação oral - IMAGENS DE UM MOVIMENTO POLÍTICO EDUCACIONAL

 
IMAGENS DE UM MOVIMENTO POLÍTICO EDUCACIONAL: ANÁLISE DA HISTÓRIA CONTADA PELOS SURDOS


Neiva de Aquino Albres - CNPq
Vânia de Aquino Albres Santiago - CAPES
Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR
Eixo 20 - Surdez / Deficiência auditiva
(comunicação oral)


R esumo:
Este artigo apresenta resultados de uma investigação sobre movimento político dos surdos em direção a uma educação bilíngue, em contexto nacional e virtual. Levantamos imagens produzidas pela comunidade surda para defesa de suas bandeiras. A questão de pesquisa foi: Qual a importância que essa forma de discurso assume nos processos de elaboração da memória, seja ela coletiva ou particular? O objetivo foi poder aclarar como essa forma de comunicação aparentemente primitiva se apresenta contemporaneamente, tendo em vista os novos suportes e linguagens que a modernização disponibilizou, como os grupos virtuais, dentre eles o Facebook. Este artigo pontua por uma análise dialógica dos discursos em circulação, e que tem no pensamento bakhtiniano sua inspiração, coincide com uma tendência atual de conceber a linguagem, seu estudo teórico e as línguas de maneira geral como “objetos de um saber sobre o homem”. Constatamos nas imagens o gênero humor como estratégia de linguagem política. Dos discursos imagéticos podemos inferir que, apesar do reconhecimento da língua de sinais como a língua da educação dos surdos, o uso dessa língua na escolarização acaba não acontecendo de forma plena, uma vez a comunidade surda continua na luta pela escola bilíngue.
Palavras-chave: Educação de surdos. Política educacional. Língua de sinais.

Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Pôster - Experiência de Ensino de Língua Portuguesa para Surdos a partir de um estudo biográfico


Experiência de Ensino de Língua Portuguesa para Surdos a partir de um estudo biográfico
Nelma Cristina de Carvalho Francisco
Faculdade Anhanguera, Faculdade Jaguariúna, Prefeitura Municipal de Campinas, ATUALIZE pós graduação (SP).
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda
Universidade Federal de São Carlos
Eixo Temático
: Práticas de inclusão escolar
Categoria:
Pôster
Resumo: Este trabalho apresenta uma experiência de ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para surdos, realizada na EMEF Julio de Mesquita Filho, da Prefeitura Municipal de Campinas. O trabalho foi realizado com alunos do Ensino Fundamental II, pela professora bilíngue de Língua Portuguesa, e teve como temática a vida do artista plástico Romero Brito. O trabalho teve ainda a participação do Instrutor surdo de Língua de Sinais, profissional este que acompanhou as atividades desde a sua elaboração até sua inalização, sendo elemento essencial na mediação dos processos de significação na Língua de Sinais. O êxito do trabalho realizado pode ser verificado pelo interesse dos alunos nas atividades de pesquisa sobre o autor, na leitura de textos relacionados ao tema e, ainda, no expressivo desempenho na escrita de textos narrativos e informativos. Para a realização deste artigo tomamos como base pesquisadores da área de educação de surdos (LODI e LACERDA, 2009; GÓES, 1996) para fundamentar as reflexões feitas a partir da experiência prática.
Palavras-chave: Ensino de Português para surdos, educação bilíngue e inclusão



 

V CBEE - Pôster - FORMAÇÃO DE INTÉRPRETES EDUCACIONAIS DE LIBRAS


 
FORMAÇÃO DE INTÉRPRETES EDUCACIONAIS DE LIBRAS: ENTRE CONCEPÇÕES E PROPOSTAS DE CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Marcus Vinícius Batista Nascimento
Tiago Codogno Bezerra
Faculdade Singularidades de Educação – São Paulo/SP
 
Neiva de Aquino Albres
Vânia de Aquino Albres Santiago
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Eixo temático: 20 - Surdez / Deficiência auditiva

Categoria: Pôster

Resumo A Política Nacional de Educação Inclusiva instaurada no Brasil nos últimos anos tem favorecido a criação e formação de novos profissionais que atuem diretamente com pessoas surdas na educação, pessoas com deficiência e pessoas com limitação na comunicação. Aliado a esse novo contexto o Decreto nº 5626/05 estabelece formação para intérpretes de libras em diferentes níveis e por esse motivo percebe-se o aumento na oferta de cursos para formação de intérpretes de língua de sinais. Nesse sentido, este trabalho analisa uma proposta de curso de Extensão para Tradutores Intérpretes de Libras Português: Intérprete Educacional. A partir da abordagem histórico-cultural e da perspectiva dialógica da linguagem observou-se a proposta curricular do curso selecionado e mapeamos as especificidades da atuação desse profissional ligadas à esfera educacional. Conclui-se que a proposta analisada contempla da especificidade linguística e tradutória até as coerções circulantes no contexto escolar.

Palavras-chave: Tradutores/Intérpretes


Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Pôster - Oficinas de Português como segunda língua para surdos adultos

 

Oficinas de Português como segunda língua para surdos adultos
Lara Ferreira dos Santos
Glaucia Ferreira Dias dos Santos
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda

Eixo temático: surdez/deficiência auditiva

Categoria: pôster


RESUMO
O aprendizado do português escrito por sujeitos surdos é um tema bastante complexo; embora a educação bilíngue seja assegurada por lei (BRASIL, 2005), esta é ainda recente e os surdos jovens e adultos, egressos do sistema de ensino, tiveram acesso restrito às questões de letramento. Assim, o objetivo deste estudo é analisar práticas de ensino e aprendizagem de Português como segunda língua, utilizando a Libras como língua de instrução, para surdos egressos, ou em fase final do ensino médio, que não são proficientes em Português escrito, durante Oficinas de Português. Estas são conduzidas por pesquisadores ouvintes bilíngues, da qual participam seis surdos jovens/adultos. As atividades baseiam-se na apresentação visual (vídeo e imagens) de temas relevantes, e posteriormente realização de leitura e escrita coletivas, referentes ao tema abordado. As análises foram construídas a partir das videogravações realizadas neste espaço, e dos textos produzidos pelos sujeitos; as discussões basearam-se em autores como Vigostki (2008), Bakhtin (2009) e Lodi (2000). Os resultados preliminares indicam que o uso da Libras como língua de instrução nestes espaços é fundamental para a construção de conhecimentos, bem como a escolha de didáticas apropriadas para o público o surdo em questão. A partir destes aspectos podem-se repensar práticas de ensino bilíngue para jovens e adultos surdos.
Palavras-Chave: Libras; língua portuguesa; leitura em segunda língua.


Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

V CBEE - Pôster - A INCLUSÃO DE TILS NO CONTEXTO DE ENSINO PARA SURDOS




A INCLUSÃO DE TILS NO CONTEXTO DE ENSINO PARA SURDOS

Maurem Alessandra de ABREU1  
Cristina Broglia Feitosa de LACERDA2  
Universidade Federal de São Carlos

Programa de Pós-Graduação em Educação Especial

Bolsista Capes

Surdez/Deficiência auditiva

Pôster

Resumo:
A presença do Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa (TILS) em sala de aula foi prevista no decreto federal nº 5626, de 2005 (BRASIL, 2005), que trata de considerações sobre a função, formação e atuação deste profissional. Porém é preciso ter cuidado na inclusão deste profissional na educação de surdos, que deve ocorrer a partir das séries finais do ensino fundamental, quando o surdo possa compreender seu papel no contexto de sala de aula. Assim, este estudo teve como propósito discutir aspectos  coincidentes e dissonantes da legislação federal, e municipal, buscando compreender o por que das especificidades relacionadas ao TILS.  Sendo, assim investigar quais são os  pressupostos de formação/capacitação previstos pela legislação Estadual e Municipal no que tange ao perfil para aqueles que pretendem atuar como profissionais para o exercício de TILS nas escolas, seguindo o que está disposto em dispositivos legais e considerando o ensino bilíngue de fato para o aluno surdo. Optou-se, com este estudo, por um referencial metodológico qualitativo, constituído por uma pesquisa bibliográfica de estudos sobre o TILS e da educação bilíngue para surdos, bem como dispositivo federal dando-nos subsídios para compreender os detalhes sobre o modo como Estado e Município estão inserindo o TILS nas escolas e compreendendo sua participação no ensino do aluno surdo.
Palavras-chaveEducação de Surdos, Educação Inclusiva, Intérprete de Libras.  Trabalho completo no: Anais do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) / VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE). São Carlos: UFSCar, 14 a 17 de novembro de 2012.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Livros didáticos para ensino de Libras como Língua materna

Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, mais uma vez, produz um material muito importante para a consolidação da Educação Bilíngue de surdos, o material didático de Libras para os primeiros anos Ensino Fundamental (livro para aluno e livro do professor).

 
 
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Anonimo/Publica_EdEsp.aspx?MenuID=183&MenuIDAberto=162